sexta-feira, 7 de maio de 2010

LIXÃO ZERO SE EXPANDE E FORMALIZA OUTRO ATERRO NO NOROESTE

Autoridades envolvidas no Consórcio do Aterro Sanitário em São Fidélis, estiveram reunidas ontem na sede da Associação Comercial e Agrícola de São Fidélis, onde também é sede da ONG MEAM, para contemplar a presença da Secretária de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro Marilene Ramos, que informou já está bem avançado o projeto, vista que o local acabava de ser adquirido pela quantia de R$ 192 000,00 (cento e noventa e dois mil reais), conforme será noticiado por jornais locais.

LIXÃO ZERO SE EXPANDE E FORMALIZA OUTRO ATERRO NO NOROESTE

06/ 05/ 2010
O Programa Lixão Zero, da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), avançou mais uma etapa nesta quinta-feira (06/5) ao intermediar as condições para instalação do Aterro Sanitário controlado Noroeste I, em São Fidélis, no Norte fluminense.
A secretária Marilene Ramos participou da assinatura do contrato entre os prefeitos dos sete municípios beneficiados: além da cidade sede, Itaocara, Aperibé, Italva, Cardoso Moreira, Cambuci e Santo Antônio de Pádua. Incluído no Pacto pelo Saneamento, o Lixão Zero visa ao estabelecimento de aterros sanitários consorciados entre municípios em todo o Rio de Janeiro para definitiva erradicação dos lixões. Atualmente os projetos e formação de consórcios já abrangem mais de 60% do território.
O Noroeste I tem custo estimado de R$ 6 milhões e entrará agora em fase de licitação. O terreno de 27,225 mil m² fica localizado no distrito de Pureza, entre 25km a 30km de cada município consorciado. Segundo o prefeito de Itaocara, Alcione Correia de Araújo, que preside o consórcio, questões relativas à operação do aterro já estão sendo discutidas em audiências públicas nas cidades consorciadas.
Os prefeitos já articulam meios de reduzir os custos de transbordo dos resíduos, e estão organizando o sistema de coleta seletiva por meio de cooperativas de catadores de material reciclável. O objetivo é que sejam destinados ao aterro somente os resíduos não-recicláveis.
- Graças a visão da secretária Marilene Ramos e do governador Sérgio Cabral, o Rio está reduzindo esse passivo ambiental. A remediação dos lixões não representa apenas o controle da poluição visual e ambiental, é uma medida de saúde pública e de reorganização da administração econômico-financeira dos municípios, que serão beneficiados com parcelas maiores de ICMS Ecológico. Portanto, a população, compromisso final das administrações públicas, será a principal beneficiada – afirma Araújo.
As conseqüências sociais da disposição inadequada de resíduos de composições diversas, despejados em qualquer controle ambiental ou sanitário também são imensuráveis. Na maioria das cidades das montanhas de lixo acumulado muitas famílias buscam tirar sustento.
- A organização das cooperativas de catadores tem por objetivo capacitar e formalizar essa mão de obra garantindo dignidade a esses trabalhadores – destaca o prefeito.
Os aterros sanitários controlados são destinados à deposição final de resíduos sólidos, cuja base é constituída por um sistema de drenagem impermeável acima do solo que drena o chorume, um líquido de coloração escura e altamente tóxico, que infiltrado no solo causa contaminação 200 vezes superior ao esgoto doméstico das águas subterrâneas e superficiais.
Possuem ainda um sistema de captação de gases (biogás) constituído basicamente por metano e gás carbônico - CO2 – formado pela decomposição dos resíduos. Estes efluentes que são altamente prejudiciais na atmosfera, causadores do efeito estufa, beneficiados e utilizados como combustível para geração de energia.
Os aterros são uma das alternativas mais eficazes para os centros urbanos. Com técnicas de engenharia e em normas operacionais específicas, o sistema busca confinar o lixo no menor espaço e volume possíveis, de modo a não causar danos ambientais ou para a saúde.

Por Ascom SEA
Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=798

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